Quando a depressão é invisível
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Por Anna Aparecida Alves de Brito |
Nem toda dor grita. Algumas se escondem atrás de sorrisos automáticos, da rotina mantida a duras penas ou de um “está tudo bem” dito para não preocupar ninguém. A depressão, muitas vezes, se instala de forma silenciosa — e é justamente por isso que pode ser tão perigosa.
Estamos acostumados a imaginar a depressão como alguém acamado, chorando ou completamente isolado. Mas ela também pode estar naquela pessoa que continua saindo para o trabalho, cumprindo seus compromissos, mas por dentro carrega um vazio profundo, um cansaço que não passa e uma sensação de desconexão com a própria vida.
Esse tipo de depressão é chamada de mascarada ou funcional. Ela pode passar despercebida por familiares, amigos e até pelo próprio indivíduo, que se culpa por se sentir triste “sem motivo”. Mas a dor psíquica não precisa de justificativa. Ela é real, mesmo quando invisível aos olhos.
É preciso estar atento aos pequenos sinais: perda de prazer em atividades antes prazerosas, irritabilidade constante, sono alterado, pensamentos negativos recorrentes, sentimento de inadequação ou inutilidade. Tudo isso pode ser um pedido de ajuda silencioso.
A psicologia oferece caminhos de acolhimento e tratamento. Procurar ajuda não é fraqueza — é um gesto de coragem e cuidado consigo mesmo.
Depressão não é frescura, e o sofrimento que não se vê também merece atenção. Quando o emocional adoece, o corpo e a vida pedem socorro. E ouvir esse pedido, mesmo quando ele não é falado, pode salvar.
📍 Anna Aparecida Alves de Brito
Psicóloga | Neuropsicóloga | Psicopedagoga
📞 (22) 99941-5879 – Bom Jesus do Itabapoana/RJ
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Psicóloga | Neuropsicóloga | Psicopedagoga
📞 (22) 99941-5879 – Bom Jesus do Itabapoana/RJ
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