Expandir para fora do Brasil deixou de ser uma tendência: por Dr Tulio Fiori Rezende Cordeiro
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Dr Tilio Rezende Cordeiro |
Expandir para fora do Brasil deixou de ser uma tendência e se tornou uma necessidade estratégica para empresários de alta performance. Mas existe uma linha tênue entre planejamento legítimo e riscos criminais — e é justamente aí que entra o compliance criminal.
📌 O que está em jogo?
✔️ Lavagem de dinheiro
✔️ Sonegação fiscal internacional
✔️ Ocultação de bens
✔️ Evasão de divisas
✔️ Crimes contra o sistema financeiro
A estruturação internacional de empresas, por meio de offshores, holdings estrangeiras ou veículos de investimento no exterior, só é segura quando respaldada por parecer jurídico e planejamento tributário transparente.
🔍 Exemplo real 1:
Uma indústria nacional de médio porte tentou abrir uma conta no exterior em nome de uma offshore para importar insumos. Como não seguiu os trâmites legais nem declarou os recursos ao Bacen, o empresário passou a responder por evasão de divisas e ocultação de patrimônio.
💡 Com uma atuação preventiva em compliance criminal, essa exposição poderia ter sido completamente evitada.
🔍 Exemplo real 2:
Um grupo familiar do ramo imobiliário optou por constituir uma empresa em Portugal para diversificar investimentos. Atuaram com planejamento sucessório, consultoria tributária e due diligence penal. Resultado: acesso a benefícios fiscais, segurança jurídica e blindagem patrimonial — tudo em conformidade com a legislação brasileira e europeia.
🚨 Não se iluda: o que compromete empresários bem-intencionados não é a internacionalização em si, mas a falta de compliance criminal no processo.
✅ Uma estrutura sólida deve:
• Ter finalidade econômica clara
• Ser declarada às autoridades brasileiras (Bacen e Receita)
• Passar por análise prévia de riscos penais
• Integrar-se a um programa de compliance empresarial contínuo
🔐 Em tempos de cooperação internacional entre autoridades fiscais e financeiras, não há mais espaço para estruturas frágeis ou “de gaveta”.
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