Benefícios do ócio produtivo: por Carla Pedrosa!




Vivemos em uma era em que a produtividade se tornou quase um culto. Ser útil o tempo todo, mostrar resultados, preencher cada hora do dia com alguma tarefa… Tornou-se comum pensar que descansar é perda de tempo, que desacelerar é sinônimo de fracasso, e que o ócio é preguiça. Mas... e se o ócio, quando vivido com consciência, for justamente o que nos conecta com o essencial da vida?

O que é o ócio produtivo?
Ócio produtivo não é fazer "nada" por irresponsabilidade, mas sim escolher desacelerar para se reconectar. É dar tempo à alma, deixar que o silêncio fale, que o corpo respire, que a mente encontre novas ideias. É permitir que algo frutifique no invisível, longe da pressa e da cobrança.

É no ócio criativo e consciente que surgem as melhores inspirações, as reflexões mais profundas e os recomeços mais autênticos. Afinal, a terra também precisa de repouso para continuar fértil. E nós também.

Nesse sentido, ócio não é fuga, é fertilidade.
A espiritualidade nos ensina que o tempo não é apenas um recurso, mas uma dádiva. Em diversos momentos da Sagrada Escritura, vemos Jesus se retirando para orar, para estar só, para descansar — e Ele o fazia mesmo em meio à multidão que clamava por sua presença. Esse gesto não era fuga, era sabedoria.

O ócio produtivo é esse tempo de recolhimento fértil. Quando nos permitimos parar, algo dentro de nós se reorganiza. Sentimentos encontram nome, pensamentos ganham direção e a alma volta a escutar o que importa.


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