Violência contra a pessoa idosa: quando o silêncio também fere

                                                  Por Anna Aparecida Alves de Brito
                                           Psicóloga, Neuropsicóloga e Psicopedagoga

 O mês de junho nos convida a refletir sobre a violência contra a pessoa idosa — uma realidade muitas vezes invisível, silenciosa e profundamente dolorosa. Essa violência não se resume a agressões físicas: ela pode ser emocional, psicológica, financeira ou até institucional, e frequentemente ocorre dentro do próprio lar.

O impacto na vida do idoso vai muito além do corpo. Tristeza constante, medo, isolamento, baixa autoestima e até sintomas de depressão são sinais comuns em vítimas que, muitas vezes, não conseguem expressar claramente o que sentem.

A violência emocional, por exemplo, pode se manifestar por meio da desvalorização da fala do idoso, infantilização, ameaças ou abandono afetivo. Essas atitudes comprometem a saúde mental, o senso de identidade e a dignidade de quem já contribuiu tanto para sua família e sociedade.

É essencial que familiares, cuidadores e profissionais estejam atentos a mudanças de comportamento, falas de desânimo ou medo, e sinais de regressão emocional. O cuidado psicológico pode ajudar o idoso a resgatar sua autoestima e autonomia, além de orientar a família na construção de vínculos mais saudáveis.

Envelhecer deve ser sinônimo de respeito, e não de abandono. Romper o silêncio é o primeiro passo para proteger a integridade emocional, física e social dos nossos idosos.

📍 Anna Aparecida Alves de Brito

Psicóloga | Neuropsicóloga | Psicopedagoga

📞 (22) 99941-5879 – Bom Jesus do Itabapoana/RJ

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